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Alceu Amoroso Lima (pseudônimo: Tristão de Athayde) estreou, em 1919, na crítica literária, para a qual desenvolveu um método inovador (o expressionismo) e foi um dos primeiros a apoiar a Semana de Arte Moderna. Por meio de cartas e das colunas nos jornais, manteve um diálogo intenso com intelectuais como Sergio Buarque de Holanda, Oswald e Mario de Andrade, ao que se juntaria uma destacada atuação na década de 1930 nos bastidores da política durante o regime Vargas. A experiência da II Guerra Mundial e do Estado Novo alterou sua visão sobre a política e a sociedade de modo indelével, como comprovam as cartas enviadas à filha que se fez monja a partir de 1953, ou as trocadas com Frei Betto e Leonardo Boff. Na vida pública, ocupou a linha de frente na denúncia às frequentes violações dos direitos humanos durante a ditadura civil-militar de 1964. Por todos estes motivos, o “Ciclo Tristão de Athayde – o pensamento e a época de Alceu Amoroso Lima” pretende oferecer ao grande público uma série de cinco encontros que possam debater alguns dos principais aspectos da obra, da vida e da época deste intelectual brasileiro. A abordagem não se restringirá ao público acadêmico, mas buscará envolver pessoas de diferentes perfis: estudantes de letras, jornalismo, ativistas políticos, lideranças diversas, interessados no seu pensamento e legado intelectual.